Num período em que ’gente de cor’ era barrada nas piscinas e nos bailes do país, um grupo funda o Aristocrata Clube
Quinta-feira à noite. Na sala de um edifício comercial do bairro da Liberdade, região central de São Paulo, um grupo de amigos se reúne em torno de uma mesa com salgadinhos e refrigerantes. Na pauta do encontro, o resgate das memórias de uma época gloriosa, que há muito tempo ficou para trás. São os remanescentes do Aristocrata, um clube fundado nos anos 60 pela elite negra paulistana. No seu auge, na década de 70, a associação contava com 3.600 sócios e tinha sede na capital e um clube de campo na zona sul da cidade. Suas festas e bailes de gala atraíam até 5 mil pessoas, incluindo artistas como Cartola e Wilson Simonal, políticos como Jânio Quadros e celebridades gringas como Sarah Vaughan e Muhammad Ali.
fonte: https://revistatrip.uol.com.br/trip/negro-e-lindo (postagem original - 2014)
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